O corpo do embaixador grego Kyriakos Amiridis percorreu mais de 300 quilômetros até ser carbonizado, dentro do carro que ele havia alugado, sob um viaduto em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a Polícia Civil, o soldado da Polícia Militar Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, passou 24 horas com o veículo, enquanto procurava local adequado para esconder o corpo.

O PM teria dirigido até Nova Friburgo, mas acabou voltando para Nova Iguaçu, onde o crime foi cometido, e incendiou o veículo com o corpo. As informações foram divulgadas pelo Fantástico da Rede Globo.

A arma (uma faca ou revólver) utilizada pelo policial militar para matar o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amaridis, de 59 anos, também foi descartada em Nova Friburgo.

O crime de grande repercussão nacional e internacional aconteceu esta semana na Baixada Fluminense e envolve ainda a embaixatriz Françoise Oliveira, 40.

"Com luminol, a perícia constatou que o sofá da casa tinha uma grande mancha de sangue lavado. O PM admitiu ter matado o embaixador por estrangulamento, após a discussão. Uma faca também foi usada e descartada em Nova Friburgo. Os investigadores pretendem levar o policial até o local durante a reconstituição do crime", informou o jornal O Dia.

Além de confessar que matou o embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amaridis o depoimento do policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, traz detalhes da relação extraconjugal que ele mantinha com a mulher da vítima, a embaixatriz Françoise Oliveira. Os dois tiveram as prisões temporárias de 30 dias deferidas pela Justiça, assim como o primo do policial, Eduardo de Melo, 24.

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