Publicado 08/08/2016 11:13:09

Saiba como respirar ‘certo’ pode ajudar na hora do treino

Inspira. Expira. Inspira. Expira. Os movimentos de respiração, conhecidos desde o primeiro minuto do nascimento, são involuntários. Mas não quer dizer que todos os façam de maneira correta. Dá para respirar errado? Sim, dizem os médicos. E, se no dia a dia o mau controle desse ato já traz prejuízos — como sono prejudicado e infecções respiratórias —, numa atividade física o impacto também é significativo. A razão para isso é que os pulmões trabalham de forma mais eficaz quanto melhor for a qualidade do ar.

A recomendação, sempre, é inspirar pelo nariz. É ele que prepara o ar para chegar aos pulmões. Quando você inspira pela boca, o ar vem mais poluído e isso prejudica o desempenho. Além disso, tem mais chance de engolir o ar, causando gases e desconforto no estômago.

Durante o exercício, principalmente o aeróbico, há maior demanda por oxigênio — por isso, é preciso respirar mais vezes por minuto. Uma pessoa sem fôlego acaba respirando pela boca, pois é mais rápido.

A expiração pode ser pela boca durante o exercício, não faz diferença. É melhor, então, que inspire pelo nariz e expire pela boca. O exercício também pode ser um estímulo para aprender a respirar.

Exercícios que trabalham com a elasticidade, tipo ioga e pilates, alongam a caixa torácica e ensinam a respirar.

Erro pode provocar dor
Aquela conhecida “dor de lado” durante um exercício de alta intensidade também pode ser culpa de uma respiração inadequada — especialmente, em casos de falta de condicionamento físico.

Pessoas que não estão condicionadas fisicamente expandem o pulmão para puxar a maior quantidade de oxigênio possível durante uma atividade. Nessa distensão, ela vai forçar algumas fibras do diafragma, causando o desconforto. 

Respirar errado, porém, não provoca problemas de saúde graves, como ataques cardíacos durante um exercício.

Ninguém consegue, por conta própria, segurar a respiração e morrer. É claro que exercícios muito intensos não devem ser feitos sem orientação médica. Deve-se fazer uma investigação e, se houver algum problema, a atividade será feita com restrições.