GATO PRETO

Era venerado no Antigo Egito como divindade. Bastet tinha a forma de um gato e representava o Sol.
Os faraós tinham gatos de todas as cores como animais de estimação e eram enterrados com eles; para assim serem protegidos das forças do mal no caminho para o paraíso.
Na Inglaterra vitoriana e na Escócia, acreditava-se que, se os recém-casados encontrassem um gato preto na entrada da sua casa nova, ele simbolizaria prosperidade e felicidade no casamento.
Os marinheiros faziam de tudo para ter um gato preto nos barcos; já que se consideravam que ele trazia boa sorte. E suas esposas levavam um para casa; para garantir que seus maridos retornariam são e salvos do alto-mar.
Com o advento do Tribunal da Santa Inquisição, durante a Idade Média, este querido e dócil felino, caiu nas garras da discrepância e falta de conhecimento humano sendo perseguido e morto.
A cor preta costumava ser relacionada a ideia de trevas e os gatos são animais de hábitos noturnos.
Por conta dessas duas questões, acreditava-se que eles tinham parte com o demônio. Foi o Papa Inocêncio III no século XV, que colocou esse animal na lista dos perseguidos pela Inquisição.
Diz a lenda que em 1560,um gato preto foi ferido a pedradas e acabou entrando na casa de uma senhora que costumava acolher bichanos de rua para se esconder. Mas, no dia seguinte, ela apareceu machucada também e isso fez com que as pessoas concluíssem que a velhinha era uma bruxa que se transformava em gato para vagar a noite. Esse acontecimento teria associado, ainda mais a imagem do gato preto com mau agouro.
Havia também a lenda contada no País de Gales e França, que falava sobre o Chat Palug, um gato monstruoso, que aterrorizava todos os habitantes da ilha de Anglesey, até que o famoso rei Arthur o matou.
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